Temperaturas previstas para o início de agosto podem bater recordes anteriores em algumas regiões de Portugal, principalmente no interior, onde se prevêm temperaturas máximas a atingir os 46°C, como é o caso de Évora.
Temperaturas previstas para o início de agosto podem bater recordes anteriores em algumas regiões de Portugal, principalmente no interior, onde se prevêm temperaturas máximas a atingir os 46°C, como é o caso de Évora.
Enquanto que em Portugal temos temperaturas abaixo do normal neste início de verão, em muitas regiões da Europa têm ocorrido situações meteorológicas extremas, incluindo temperaturas recordes, ondas de calor, seca e fogos florestais.
Mais de 200 pessoas morreram e dezenas desapareceram depois da ocorrência de chuvas torrenciais, nunca antes verificadas, na parte sudoeste do Japão, provocando cheias intensas e desabamento de terras.
Em alguns países do hemisfério norte o início do verão caracterizou-se pela ocorrência de precipitação extremamente intensa e ondas de calor com impacto nas populações com perda de vidas humanas e bens.
Depois de um maio com pouca chuva volta de novo a chuva em junho, atrasando o início do tempo de verão em Portugal, apesar do mês ter sido considerado normal em relação às temperaturas.
Do ponto de vista climatológico a primavera de 2018 em Portugal Continental foi classificada como fria e extremamente chuvosa com valores da quantidade de precipitação muito superiores ao valor normal.
A NOAA, “ National Oceanic and Atmospheric Administration” dos EUA, na sua análise mensal da temperatura global, concluiu que o mês de maio deste ano foi o 4º mês de maio mais quente registado mundialmente.
Do ponto de vista climatológico em relação à precipitação tivemos um mês de maio muito seco, no entanto com períodos de forte precipitação, e um mês normal em relação à temperatura média do ar, mas com ocorrência de variações significativas na temperatura do ar diária.
Realizou-se em Paris, de 2 a 5 de junho, a 15ª edição do Fórum Internacional da Meteorologia e do Clima (IWF) que reúne apresentadores de diferentes países da informação meteorológica nas televisões, rádios e jornais.
A chuva de março prolongou-se para abril. Do ponto de vista climatológico tivemos um mês muito chuvoso, sendo o 4º abril mais chuvoso desde 2000 e o 14º desde 1931. No entanto foi um mês normal em relação à temperatura média do ar.
O mais recente “Boletim de Gases com Efeito de Estufa” da Organização Meteorológica Mundial (OMM), aponta para uma concentração de dióxido de carbono na atmosfera terrestre, em 2016, com proporções históricas. A subida excedeu em 50% a média da última década.
2017 foi o ano em que fenómenos naturais severos causaram o maior número de vítimas de sempre. Em termos globais, foi o segundo ano com maiores prejuízos económicos e financeiros devido aos desastres naturais.
A análise da temperatura global da NOAA, referente a março de 2018, conclui que este março foi o quinto mais quente a nível global. O período entre janeiro e março de 2018 foi o sexto mais quente desde 1880.
Continuando a acompanhar a situação meteorológica e climatológica mensal, com base no IPMA, expomos a análise de março, que sob a visão climatológica foi um mês extremamente chuvoso e frio.
O mês de fevereiro de 2018 foi considerado ainda um mês seco apesar da chuva que começou a cair após um período longo de dez meses com valores de precipitação inferiores ao normal.
Neste final de Inverno a Europa tem sido atingida por uma vaga de frio com temperaturas excepcionalmente baixas com consequências graves na vida das pessoas.
O mês de janeiro de 2018 foi mais um mês seco, registando-se assim em Portugal continental dez meses consecutivos com valores de precipitação mensal inferiores ao normal.
O ano de 2017 foi o ano mais quente desde 1850 sem a influência do “El Niño” e um dos três anos mais quentes registados desde 1850, juntamente com o ano 2015 e 2016.
A precipitação que tem ocorrido em janeiro em Portugal e a que ocorreu durante o mês de dezembro, em que os maiores valores de precipitação registados estiveram associados à tempestade Ana, não tem sido suficiente para retirar o país do patamar de seca.
Foi a partir do dia 1 de dezembro de 2017 que entrou em vigor o sistema acordado entre os Serviços Meteorológicos de Portugal, Espanha e França de passarem a dar nomes às depressões que provoquem a emissão de Avisos Meteorológicos laranja ou vermelho nos respectivos países.