O mês de setembro de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês frio em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação.
Teresa Abrantes
Redatora de notícias de Atualidade e Ciência - 329 artigosTeresa Abrantes é licenciada em Física, pela Faculdade de Ciências de Lisboa com 35 anos de serviço no Instituto Português do Mar e da Atmosfera ex- Instituto de Meteorologia. Retirou-se do Instituto em 2014. Desde 2014 a dar aulas de Meteorologia no Instituto Superior de Educação e Ciência no Curso de Engenharia de Proteção Civil e a trabalhar como consultora da área de meteorologia em projectos do Banco Mundial. Participou num projecto no Paquistão e colabora num projecto em Moçambique e em Angola.
Durante 19 anos integrou a equipa de meteorologistas que apresentavam o Boletim Meteorológico em dois canais da televisão portuguesa. Ao longo da sua carreira profissional no Instituto trabalhou fundamentalmente na área da previsão e vigilância meteorológica, ocupou diferentes cargos directivos, integrou diversos grupos de trabalho nacionais e internacionais e foi representante nacional em diferentes grupos e comités internacionais, nomeadamente da Organização Meteorológica Mundial e membro da Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica.
Participou e apresentou trabalhos em diversas conferências nacionais e internacionais, relacionados mais com a sua especialização, previsão do tempo e deteção remota e apoio meteorológico ao combate de incêndios florestais.
Artigos de Teresa Abrantes
Novo estudo alerta para o facto da redistribuição global dos tubarões-baleia pelos mares, provocada pelo aquecimento dos oceanos, poder vir a ser uma ameaça acrescida para o transporte marítimo e para os próprios tubarões-baleia.
De acordo com as conclusões de um novo estudo científico, publicado na revista Nature, as mortes causadas pelo recente furacão Helene continuarão a aumentar durante anos.
Embora o calor seja armazenado e misturado em todo o oceano, a temperatura à superfície desempenha um papel significativo nas variações climáticas. O aquecimento da temperatura da superfície do mar influencia os padrões meteorológicos, o clima, as correntes e a circulação oceânica, desde a escala local à escala global.
Até agora muito poucos estudos exploraram o impacto que as condições meteorológicas extremas terão nos diferentes países e a percentagem de população atingida, o que não acontece com este novo estudo do Centro CICERO para a Investigação Internacional sobre o Clima, na Noruega.
O mês de agosto de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de agosto de 2024 e concluiu que se registou mais um mês a bater recorde de temperatura. Foi o agosto mais quente da Terra, desde 1850, ano em que se iniciaram os registos.
Existem inúmeros estudos sobre as correntes no Atlântico Norte e em particular sobre a Circulação de Retorno Meridional do Atlântico (AMOC), visto que se trata de um sistema vital para o equilíbrio do nosso clima.
Existem enormes desigualdades na qualidade do ar por todo o mundo, com a situação a agravar-se em muitos países e os governos a não tomarem medidas concretas que melhorem a situação.
Recentemente, o naufrágio fatal de um veleiro britânico de luxo ao largo da costa da Sicília chamou a atenção para o fenómeno oceânico das trombas de água, para a forma como se formam e para o risco que representam para os marinheiros nas zonas onde são mais comuns.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de julho de 2024 e concluiu que se registou mais um mês a bater recorde de temperatura. Foi o julho mais quente da Terra, em 175 anos de registos.
O mês de julho de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação.
Foram publicadas recentemente as conclusões de um estudo científico, em que pela primeira vez se realizaram medições de correntes de profundidade numa área muito extensa, com uma duração longa e muito perto do fundo do mar.
Os ciclones tropicais, também designados por furacões ou tufões, consoante a região onde ocorrem, são tempestades de rotação rápida que começa nos oceanos tropicais e pode variar em velocidade de deslocamento, tamanho e intensidade.
Um estudo recente, publicado na revista Science, analisou com mais detalhe o papel das plantas no ciclo do carbono e as conclusões podem contribuir para uma melhor estratégia climática.
O Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de junho de 2024 e concluiu que se registou mais um mês a bater recorde de temperatura.
O mês de junho de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês normal em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação.
A Amazónia experimentou em 2023 uma das piores secas da sua história. A descida acentuada dos níveis dos rios afetou os ecossistemas e a vida de todos os habitantes da região, dificultando o deslocamento das populações ribeirinhas, e o transporte de água, alimentos e outros bens essenciais.
Com as alterações climáticas os fenómenos meteorológicos têm sido mais intensos e frequentes e, a China, tem sido uma das regiões do globo mais afetadas por tempestades severas, com chuvas muito fortes a provocarem graves inundações.
Com as alterações climáticas induzidas pelo Homem a conduzirem a condições meteorológicas mais extremas, a necessidade de sistemas de alerta precoce para desastres é mais crucial do que nunca.