As previsões meteorológicas são muitas vezes vistas como uma informação falível, à qual está associada muita incerteza. No entanto, a evolução da qualidade das previsões tem sido grande nos últimos anos.
Teresa Abrantes
Redatora de notícias de Atualidade e Ciência - 291 artigosTeresa Abrantes é licenciada em Física, pela Faculdade de Ciências de Lisboa com 35 anos de serviço no Instituto Português do Mar e da Atmosfera ex- Instituto de Meteorologia. Retirou-se do Instituto em 2014. Desde 2014 a dar aulas de Meteorologia no Instituto Superior de Educação e Ciência no Curso de Engenharia de Proteção Civil e a trabalhar como consultora da área de meteorologia em projectos do Banco Mundial. Participou num projecto no Paquistão e colabora num projecto em Moçambique e em Angola.
Durante 19 anos integrou a equipa de meteorologistas que apresentavam o Boletim Meteorológico em dois canais da televisão portuguesa. Ao longo da sua carreira profissional no Instituto trabalhou fundamentalmente na área da previsão e vigilância meteorológica, ocupou diferentes cargos directivos, integrou diversos grupos de trabalho nacionais e internacionais e foi representante nacional em diferentes grupos e comités internacionais, nomeadamente da Organização Meteorológica Mundial e membro da Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica.
Participou e apresentou trabalhos em diversas conferências nacionais e internacionais, relacionados mais com a sua especialização, previsão do tempo e deteção remota e apoio meteorológico ao combate de incêndios florestais.
Artigos de Teresa Abrantes
Todos os anos, a 23 de março, Dia Mundial da Meteorologia, a Organização Meteorológica Mundial comemora a entrada em vigor da Convenção que instituiu, a 23 de março de 1950, a atual Organização Meteorológica Mundial, cuja antecessora a Organização Meteorológica Internacional foi criada em 1873.
O mês de fevereiro de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês extremamente quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de fevereiro de 2024 e concluiu que este mês foi o fevereiro mais quente da Terra, desde que existem registos, há 175 anos.
O aumento das emissões globais de gases com efeito de estufa irá causar danos desiguais na população a nível global em diversas áreas, dependendo da localização geográfica e não só.
Os países do chamado Corno de África enfrentaram uma grave crise de fome devido à seca extrema que atingiu aqueles países no período de 2020 a 2022.
As mulheres e as comunidades marginalizadas enfrentam fortes barreiras no acesso aos recursos e às ferramentas de tomada de decisões perante crises climáticas, designadamente em situação de eventos meteorológicos extremos.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de janeiro de 2024 e concluiu que este mês foi o janeiro mais quente da Terra desde que há registos.
O mês de janeiro de 2024, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês extremamente quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação.
O impacto das alterações climáticas nas inundações costeiras aumentará cinco vezes ao longo deste século, deslocando milhões de pessoas para outras zonas. Saiba mais aqui!
Janeiro começou com temperaturas baixas, inferiores aos valores normais para o mês, mas, para o final do referido mês, as temperaturas subiram muito acima da média para esta altura do ano.
De acordo com o relatório anual da Organização das Nações Unidas, nos próximos meses (em 2024) prevê-se um aumento nos preços dos alimentos e condições meteorológicas extremas.
As alterações climáticas têm provocado um aumento da frequência e da intensidade dos fenómenos extremos, mas, apesar das medidas para combater as alterações climáticas não terem sido até agora suficientes, alguns avanços se têm dado.
O mês de dezembro de 2023, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês normal em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de dezembro e concluiu que este mês foi o dezembro mais quente da Terra desde que existem registos.
A crise climática alimenta a escalada de conflitos e da migração forçada, em que a ocorrência de eventos climáticos extremos leva as pessoas, principalmente mulheres, a abandonar a região onde vivem, tornando-se refugiadas ambientais.
O conhecimento dos extremos meteorológicos e climáticos é extremamente importante, não só para a ciência, mas também para fins práticos, nomeadamente para a construção de novos projetos de engenharia e arquitetura.
O Boletim Informativo do Ártico documenta novas provas de que o aquecimento do ar, dos oceanos e da terra está a afetar as pessoas, os ecossistemas e as comunidades em toda a região do Ártico.
A NOAA divulgou a análise da temperatura global referente ao mês de novembro e concluiu que este mês foi o novembro mais quente da Terra desde há 174 anos.
O mês de novembro de 2023, em Portugal continental, classificou-se, do ponto de vista climatológico, como um mês muito quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação.