Amanhã o aviso por Tempo Quente mantém-se nestes 7 distritos. Saiba o que esperar da meteorologia nos próximos dias!

Esta sexta-feira, 4 de julho, fará menos calor em grande parte da geografia de Portugal continental. Porém, o aviso para tempo quente mantém-se em vários dos 18 distritos do nosso país. Saiba a previsão para os próximos dias!

O risco moderado de tempo quente mantém-se em alerta para amanhã, sexta-feira, 4 de julho em vários distritos de Portugal continental.

Em concreto, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima, e corroborando aquilo que os mapas de referência da Meteored, baseados no modelo da sua confiança (ECMWF) têm vindo a fazer há vários dias, o IPMA ativou o aviso amarelo de tempo quente para 7 dos 18 distritos que compõem a principal (e uma das três) unidade territorial portuguesa: Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.

Aviso Amarelo de Tempo Quente estará em vigor em 7 distritos do Continente, pelo menos, até às 21:00 de sexta-feira, 4 de julho.

Deste modo, o interior Norte, a Beira Alta, a Beira Baixa e praticamente todo o Alentejo mantém-se sob aviso amarelo devido ao calor intenso que, de forma moderada, ainda se fará sentir em várias zonas, onde reside uma parte significativa da população portuguesa.

Após vários dias de calor extremo ('onda de calor'), todos os cuidados são poucos, pelo que, é extremamente aconselhável manter-se hidratado, evitar a exposição ao sol nas horas de maior calor (11:00 - 18:00) e procurar a sombra e a frescura.

A que se deve o calor intenso deste quente arranque de julho 2025?

Apesar do abrandamento do calor extremo e da considerável descida das temperaturas, o tempo quente mantém-se na geografia do Continente por razões climáticas de variabilidade natural e por fatores meteorológicos relacionados com o estado do tempo.

O clima de julho conta-nos que, em Portugal continental, este é, sem lugar para dúvidas, um dos meses, senão mesmo o mês mais quente do ano, de acordo com os dados da história climática no nosso país. Ou seja, segundo os registos climáticos que existem desde que primeiramente começaram a ser medidos, de forma oficial.

As normais climatológicas são documentos que dizem respeito a um período de 30 anos (1991-2020), por exemplo, e que revelam as tendências climáticas de um dado lugar em relação a si mesmo (comparando a normal climatológica de 1981-2010 com a atual, afere-se as semelhanças, mas também as diferenças).

No verão é bastante comum que ocorram aguaceiros convectivos (precipitação, por vezes forte e sob a forma de granizo, sendo potencialmente acompanhadas de trovoada). Não estranhe se trovejar, afinal de contas, certamente pelo menos uma vez na vida já terá ouvido a expressão "trovoadas de verão".

Estes documentos são de extrema importância para os geógrafos, climatologistas e meteorologistas, mas também para estudiosos de tantas outras áreas, uma vez que servem, no essencial, para verificar se a temperatura (nas suas diversas variantes) subiu, desceu ou se manteve igual. Esta lógica aplica-se também aos indicadores relativos à variável da precipitação, comummente conhecida como chuva.

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Quanto ao estado do tempo per se, a dita meteorologia, verifica-se que a massa de ar extremamente quente e seco abrandou a sua influência sobre a Península Ibérica, embora continue a 'bombear' ar quente até ao nosso país. Além disto, é de referir o potencial aparecimento de um centro de baixas pressões nas imediações meridionais de Portugal continental e Espanha peninsular (ou centro-sul da Península Ibérica).

Estes aguaceiros até têm a capacidade de refrescar o ar à superfície, mas podem acarretar outros problemas consigo, nomeadamente no que concerne a nuvens de desenvolvimento vertical (granizo, trovoada, potencial origem de incêndios e ainda fenómenos extremos de vento - downbursts, por exemplo). Isto seria extremamente prejudicial para as culturas agrícolas e para outras atividades planeadas ao ar livre.

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O calor intenso abrandou em grande parte do território continental português. Porém, nos próximos dias, é recomendável manter todos os cuidados com o calor e a exposição à radiação solar. Só porque se prevê menos calor, isso não significa que não devamos manter a prudência nas horas em que faz mais calor.

Com a sempre complexa e inerentemente difícil previsão de um fenómeno como as DINA's ou gotas frias, saber exatamente onde irá trovejar ou suceder estes potenciais fenómenos é praticamente impossível, até umas horas antes ou até que efetivamente ocorram.

Saiba o que pode esperar do tempo em Portugal até segunda-feira, 7 de julho

Para sábado (5) e domingo (6) espera-se um "sobe e desce" das temperaturas. Sábado, 5 de julho, será um dia menos 'agressivo' do ponto de vista térmico, sobretudo para aqueles que sofrem com o calor.

Para segunda-feira, 7 de julho, os nossos mapas apostam numa nova subida das temperaturas máximas em várias regiões do Continente.

Porém, para domingo, dia 6, os nossos mapas antecipam uma nova, mas ligeira subida das temperaturas. Nesse dia as zonas mais quentes registarão entre 33 ºC e 37 ºC. Exemplo disso são as regiões do interior e/ou a sul do rio Tejo. Salta à vista o valor de temperatura máxima previsto para as redondezas de Castelo Branco no próximo domingo, 6 de julho.

Para segunda-feira, 7 de julho, apesar de, no essencial, ainda faltarem cerca de quatro dias, tudo indica que o termómetro voltará a assinalar outra subida das temperaturas, especialmente nas regiões a sul do Tejo. Deitando um olhar sobre os mapas de previsão, realça-se claramente o vale do Guadiana e a vila de Mértola, que têm o potencial de registar 39 ou 40 ºC no início da segunda semana de julho.