Tempo em Portugal na próxima semana: após fim de semana cinzento e fresco, vem aí uma semana com temperaturas elevadas

Após um fim de semana cinzento e mais fresco, Portugal continental prepara-se para uma nova inversão do tempo. A aproximação do anticiclone dos Açores e o reforço de um fluxo de leste vão dissipar a nebulosidade e afastar a precipitação. O calor regressa em força a partir de terça-feira.
Este domingo, 13 de julho, ainda será marcado pela presença de alguma nebulosidade e humidade residual associadas à passagem da frente fria do fim de semana. Espera-se ocorrência de chuviscos ou precipitação fraca e dispersa em vários pontos do litoral e do interior Centro e Sul, sobretudo durante o período da manhã.
Apesar de algum aumento térmico em relação a sábado, o ambiente manter-se-á relativamente fresco para esta época do ano, com as máximas a oscilarem entre os 19 ºC (Viana do Castelo) e os 30 ºC (Beja e Castelo Branco).
Durante a tarde de domingo, a precipitação deverá cessar gradualmente, com a nebulosidade a dissipar-se em algumas regiões do Interior. O vento será geralmente fraco, mas poderá soprar moderado de norte junto à faixa costeira ocidental, contribuindo para uma sensação térmica inferior à real, especialmente nos distritos do litoral norte e centro.
Como estará o tempo no início da semana, a partir de segunda-feira 14 de julho?
A segunda-feira, 14 de julho, começa com céu nublado nas regiões Norte e Centro, especialmente no litoral. No entanto, ao longo do dia, a aproximação de uma crista anticiclónica vinda dos Açores permitirá uma progressiva dissipação da nebulosidade.
A probabilidade de precipitação torna-se nula a partir da tarde em praticamente todo o território continental. As temperaturas iniciarão uma tendência de subida, mais visível no Interior e no Sul, onde os termómetros deverão ultrapassar os 33 ºC em alguns concelhos, como Beja, Évora ou Elvas.

Na terça-feira, dia 15 de julho, o cenário meteorológico transforma-se de forma mais clara. Com a influência direta do anticiclone a instalar-se sobre a Península Ibérica e o estabelecimento de um fluxo de sudeste, Portugal continental deverá experimentar uma subida acentuada das temperaturas, a par de condições estáveis.
O céu apresentar-se-á geralmente limpo, sem registo de precipitação, e o risco de incêndio aumentará consideravelmente, sobretudo no Interior Norte, Centro e Alentejo. Braga poderá atingir os 31 ºC, o Porto os 27 ºC, e vários pontos do Interior, como Castelo Branco ou Moura, poderão registar valores próximos dos 36 ºC a 38 ºC.
O dia mais quente da semana deverá ser quarta-feira, 16 de julho, quando se prevê que o calor atinja o seu pico. Com a corrente de jato perturbada e os centros de altas pressões bem definidos, o céu estará praticamente limpo em todo o território, e não se antecipa qualquer ocorrência de precipitação.
As máximas poderão alcançar os 42 ºC no Baixo Alentejo, 40 ºC no Vale do Douro e 38 ºC na Beira Interior. O litoral será menos quente, mas ainda assim acima da média para a época, com valores entre os 25 ºC e os 30 ºC.
Na quinta-feira, 17 de julho, manter-se-á o tempo seco, com céu limpo ou pouco nublado e temperaturas elevadas. Contudo, alguns modelos sugerem a possibilidade de formação de nebulosidade alta no extremo noroeste, sem relevância em termos de precipitação. A tendência térmica manter-se-á estável, com possíveis ligeiras descidas nas regiões do litoral devido à entrada de brisas marítimas. No Interior, persistem as máximas próximas ou ligeiramente acima dos 40 ºC, com noites tropicais em muitas localidades.
E como será o fim de semana? Sinais de estabilidade prolongam-se
Para sexta-feira (18 de julho), os sinais de instabilidade atmosférica dão os primeiros sinais. Não se esperam episódios de precipitação intensa em território continental. No entanto, poderá ocorrer precipitação no litoral norte e centro, onde a formação de nebulosidade deverá ocorrer. As temperaturas manter-se-ão elevadas, mas os modelos de previsão apontam para um possível abrandamento do calor extremo no fim de semana, particularmente no litoral norte e centro.

Assim, a precipitação, que ainda poderá marcar presença residual, desaparecerá rapidamente do panorama meteorológico português, prevendo-se a ausência de precipitação até ao final do mês.