Onda de calor não dará tréguas em Portugal nos próximos dias – saiba onde e como se proteger

O calor não vai dar tréguas nos próximos dias em Portugal, situação positiva para alguns, mas com potenciais efeitos negativos para outros. Prepare as suas férias acompanhando a nossa previsão!
A última semana foi marcada pelo calor e pelos incêndios que assolaram (e continuam a assolar) o território continental de Portugal. As temperaturas elevadas e a baixa humidade relativa foram responsáveis por milhares de ocorrências que resultaram na queima de milhares de hectares de mato, pasto, explorações agrícolas e floresta.
Se este cenário pouco animador se verificou nos últimos dias é expectável que os próximos não sejam melhores, com uma nova subida das temperaturas a verificar-se já hoje e a agravar-se nos próximos dias. Para hoje, o IPMA emitiu um aviso amarelo para todos os distritos do país, sendo que no domingo todo os distritos estarão sobre aviso laranja, à exceção de Faro.
Primeiro domingo de agosto será escaldante
No primeiro domingo (3) do mês de agosto as temperaturas máximas vão subir substancialmente em relação a sábado (2), sendo previsível que superem os 40 ºC em grande parte do território nacional a Sul do Rio Tejo. É expectável que o dia se inicie com alguma nebulosidade na faixa costeira ocidental, a Norte do Cabo Raso.

O vento deverá soprar fraco a moderado, de Este, da parte da manhã, sendo que ao longo do dia deverá aumentar de intensidade e rodar para o quadrante Norte. No litoral algarvio deverá soprar de Sul. As temperaturas mínimas deverão oscilar entre os 18 ºC (Bragança) e os 23 ºC (Castelo Branco e Portalegre), sendo que as máximas deverão variar entre os 29 ºC (Viana do Castelo) e os 42 ºC (Santarém). Tanto Lisboa como o Porto deverão chegar aos 36 ºC.
A humidade relativa deverá registar valores muito baixos, algo que pode potenciar a ocorrência de incêndios rurais. Nos Açores a toada é de amenidade, com períodos de céu nublado alternado com períodos de boas abertas. A previsão de chuva, na forma de aguaceiros será para as áreas costeiras na vertente Norte da ilha de São Miguel (Grupo Oriental). As temperaturas mínimas deverão oscilar entre os 19 ºC e os 21 ºC, sendo que as máximas deverão situar-se entre os 24 ºC e os 25 ºC.

Na Madeira, são esperados períodos de céu muito nublado na vertente Norte da ilha homónima e no Funchal, com céu pouco nublado ou limpo na parte mais Ocidental da vertente Sul e na ilha do Porto Santo. As temperaturas mínimas deverão oscilar entre os 18 ºC e os 21 ºC, sendo que as máximas deverão variar entre os 23 ºC e os 26 ºC.
No início da próxima semana o padrão mantém-se
No início da semana e até meio da mesma espera-se que o tempo continue quente e seco. Contudo, para os dias de segunda-feira (4) e terça-feira (5), espera-se que o céu se apresente com alguma névoa de poeira no Alentejo e no Algarve, sendo mesmo esperada nebulosidade mais persistente no barlavento algarvio. O vento, por sua vez, soprará mais forte ao longo do dia, do quadrante Oeste primeiramente e depois de leste.

As temperaturas mínimas deverão variar entre os 19 ºC (Guarda) e os 24 ºC (Castelo Branco), sendo que as máximas deverão oscilar entre os 28 ºC (Viana do Castelo) e os 41 ºC (Santarém). Nos Açores, a previsão aponta para alguma precipitação nas ilhas do Grupo Ocidental e na ilha Terceira (Grupo Central). Nas restantes ilhas deste grupo o céu estará pouco nublado ou limpo, mas para as ilhas do Grupo Oriental espera-se períodos de maior nebulosidade.

Para a Madeira, o céu estará pouco nublado ou limpo em todas as geografias, com as temperaturas mínimas a variar entre os 17 ºC e os 21 ºC, sendo que as máximas deverão oscilar entre os 23 ºC e os 26 ºC. Para o dia de terça-feira (5) espera-se uma ligeira descida da máxima no litoral Oeste, mas com a toada de calor tórrido a afetar o restante território continental. A previsão aponta, mais uma vez, para nebulosidade no litoral e vento que se intensificará ao longo do dia.
Atente a mais um período de calor e proteja-se da melhor forma, principalmente se fizer parte de um dos grupos populacionais mais vulneráveis, como é o caso do idosos, os doentes crónicos ou obesos.