Dez eventos astronómicos que não vai querer perder em 2020

2020 terá a presença de vários eventos astronómicos fascinantes tais como superluas, eclipses lunares, chuvas de estrelas e a super conjunção de planetas como Júpiter e Saturno na vastidão infinita do nosso firmamento. Contamos-lhe aqui os dez mais interessantes!

Rapariga com telescópio e eclipse lunar
Em 2020 teremos uma agenda de eventos astronómicos muito preenchida com acontecimentos como os eclipses lunares.

Desde superluas e eclipses lunares e solares, a chuvas de estrelas e conjunções de planetas, 2020 será um ano recheado de incríveis acontecimentos astronómicos, possibilitando a contemplação do céu noturno com grande esplendor.

Superluas e eclipses lunares

Uma incrível série de superluas surgirá no firmamento entre Fevereiro e Maio. Várias vezes por ano, a lua cheia aparece ligeiramente maior que o normal no céu noturno, algo conhecido como superlua. Em 2020, o céu noturno vai revelar quatro grandes e brilhantes superluas seguidas, começando em fevereiro e terminando em maio. Para o observador comum, as superluas têm aparência semelhante a qualquer lua cheia anual.

A 18 de fevereiro teremos a passagem da Lua em frente a Marte. Os madrugadores que saírem de casa antes do amanhecer nesse dia, poderão ver um evento raro no momento em que a Lua passar diretamente entre a Terra e Marte, fenómeno conhecido como ocultação. A hora exata da sua observação variará de local para local.

Não vai querer perder os eclipses lunares. Quatro eclipses lunares penumbrais serão visíveis no mundo inteiro em 2020, um tipo de eclipse em que a Lua surge apenas na parte externa da sombra da Terra. O primeiro será a 10 de janeiro, o segundo a 5 de junho e o terceiro ocorrerá depois do pôr do sol a 4 de julho, visível a partir da Europa Ocidental. O quarto ocorrerá entre os dias 29 e 30 de novembro.

Júpiter e Asteróides
No verão de 2020, dois dos protagonistas da Astronomia serão Júpiter e Saturno.

Júpiter e Saturno, os protagonistas do verão

Os dois maiores planetas do nosso sistema solar serão a principal novidade do céu de verão. Júpiter e Saturno vão brilhar lado a lado durante toda a estação. A meio de julho teremos a melhor oportunidades de observar estes planetas, com ou sem telescópio. Será a altura em que as suas órbitas estarão mais próximas da Terra, fazendo com que surjam mais brilhantes do que em qualquer outra altura do ano.

Júpiter estabelecerá oposição, termo utilizado em Astronomia para designar a situação em que dois corpos celestes estão em posições opostas no céu quando observados a partir da Terra, a 14 de julho, e Saturno fará o mesmo pouco depois, a 20 de julho.

Chuva de estrelas Perseidas e Lua Azul

A chuva de estrelas Perseidas é regularmente uma das três principais chuvas de estrelas anualmente, e em 2020 será em meados de agosto, prevendo-se que seja melhor do que a de 2019. Em 2020, a Lua estará no céu só ao final da noite, permitindo que contemplemos até 100 estrelas por hora.

Na noite de Halloween teremos uma bela Lua Azul, e os jovens mascarados que forem colecionar doces de Halloween, farão isso debaixo da luz da Lua Azul que será visível na última noite do mês. As luas azuis são pouco comuns, aparecendo uma vez a cada dois ou três anos, mas uma Lua Azul no Halloween é muito rara. Depois da Lua Azul a 31 de outubro de 2020, teremos de esperar até 2039 para apreciar a próxima Lua Azul no Halloween.

Final de 2020

Ainda teremos direito a mais ‘presentes vindos do céu’ quando pararmos um momento para apreciar a chuva de estrelas Gemínidas, que atingirá o auge entre 13 e 14 de dezembro. Imediatamente a seguir, teremos um eclipse solar total que escurecerá o céu, transformando o dia em noite, quando visto a partir da América do Sul. Por fim seremos brindados com a super conjunção de Júpiter e Saturno a 21 de dezembro.

Quando dois planetas aparecem próximos no céu, os astrónomos designam isso de conjunção. Todavia, este encontro de Júpiter e Saturno na primeira noite de inverno será incrivelmente próximo, o mais próximo que estiveram desde 1623, segundo a Royal Astronomical Society of Canada. Quando este encontro é extraordinariamente próximo é nomeado como 'super conjunção'.