Até amanhã a frente fria ainda deixará ondas até 11 metros, aguaceiros que poderão ser de granizo e rajadas até 70 km/h

Apesar da fase mais crítica da frente fria que tem afetado Portugal continental já ter passado, o pós-frontal ainda produzirá fenómenos adversos até meio da manhã de quinta-feira, dia 6. Eis a previsão!
Uma frente fria de atividade moderada a forte atravessou Portugal continental na madrugada e manhã desta quarta-feira, 5 de novembro, tendo deixado chuva, por vezes forte e acompanhada de trovoada, e vento intenso. Segundo a Proteção Civil, este panorama meteorológico adverso resultou em 150 ocorrências, das quais 91 foram inundações e 42 corresponderam a quedas de árvores. De acordo com o IPMA, neste mesmo período, foram registados mais de 30 mil raios.
A fase mais crítica da frente fria já passou, porém, ao longo da tarde de hoje, o seu pós-frontal continuará a gerar instabilidade, com a precipitação já em regime de aguaceiros a afetar toda a geografia do Continente, embora com maior intensidade e frequência no litoral das regiões Norte e Centro.
Durante a tarde desta quarta-feira (5) ainda se prevê a possibilidade de ocorrência de trovoada e os aguaceiros poderão ser de granizo, especialmente nas regiões acima referidas.
O aviso amarelo de precipitação vai manter-se até às 06:00 da manhã de quinta-feira (6) em 7 distritos: Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Vila Real e Viseu.
Aviso laranja de agitação marítima até amanhã e rajadas entre 50 e 70 km/h nas próximas horas
A fase mais intensa do vento também ocorreu na madrugada e manhã de hoje, aquando a passagem da frente fria. Contudo, prevê-se que o vento ainda se mantenha relativamente forte durante o pós-frontal ao longo da tarde de hoje e até ao início da manhã de quinta-feira (6), com rajadas de 50/60 km/h em grande parte do país, podendo ser de 70 km/h nas terras altas do Norte e Centro.

Espera-se ainda forte agitação marítima até às 09:00 da manhã de quinta-feira (6), o que desencadeou a ativação do aviso laranja, que estará em vigor para as faixas costeiras ocidental e meridional. Preveem-se ondas de oeste/noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa, podendo atingir altura máxima de 11 metros. No litoral Norte é onde se prevê que a ondulação possa atingir estes valores de altura máxima, sendo ligeiramente mais baixos no resto da faixa costeira ocidental e substancialmente menores na faixa meridional.