AGROGLOBAL arranca em Santarém de 9 a 11 de setembro. Há demonstrações de inovação e tecnologia para profissionais

A feira AGROGLOBAL regressa ao CNEMA, em Santarém, de 9 a 11 de setembro, para a sua 10ª edição. Este ano, as produções de milho, arroz, tomate, batata e batata-doce são as culturas em foco.

Agricultura
A população total empregada em Portugal está calculada em 5140,9 mil pessoas. Os que trabalham na agricultura, pecuária, caça, silvicultura e pesca representam 2,9%, diz o INE.

Durante os três dias da feira AGROBAL, as empresas, agricultores, técnicos, investigadores e decisores do sector agrícola e florestal vão poder aceder a campos de cultura em plena exploração agrícola.

Aí, garante a organização, “podem conhecer e experimentar as mais recentes inovações tecnológicas e soluções sustentáveis”, assim como participar em debates sobre os grandes desafios do setor.

A AGROGLOBAL afirma-se como “o ponto de encontro obrigatório para quem acompanha a evolução da agricultura portuguesa e internacional”, sendo que, nesta edição, as produções de milho, arroz, tomate, batata e batata-doce são as culturas em foco.

O certame não é aberto ao público e apenas decorre em ambiente profissional. “Mais do que uma feira, é um espaço que alia profissionalismo, inovação e networking, fortalecendo a competitividade do agro-negócio em Portugal e além-fronteiras”, dizem os seus responsáveis.

Cereais
No dia 7 de setembro, às 10h00, acontece uma Conferência internacional dedicada à “Produção de Cereais ao nível Mundial”. É no Auditório Companhia das Lezírias, na AGROGLOBAL.

O programa contempla a presença de centenas de expositores nacionais e internacionais, incluindo representantes de marcas consideradas líderes mundiais de adubos, sementes, fitossanitários e maquinaria agrícola.

Também as empresas tecnológicas, instituições científicas e startups marcarão presença, para debater temas como a agricultura de precisão, biossoluções, gestão sustentável de recursos, digitalização e transição energética no centro das atenções.

Debater a floresta

Entre os principais debates que vão acontecer, no dia 5 de setembro vai falar-se de “Floresta Sustentável e de Precisão, mais resiliência e mais produtividade”. Será no Auditório Biond, às 10h00.

Também no dia 5 de setembro, às 10h30, há a sessão de entrega de prémios aos jovens agricultores. É no Auditório Companhia das Lezírias. No mesmo dia, à tarde (14h30), há um debate sobre os Impactos do PEPAC nos níveis de apoio às explorações produtoras de leite, milho grão, cereais e bovinos extensivos para carne. É no Auditório Armando Sevinate Pinto.

No dia 6, às 10h00, nos Claustros, há um ensaio de rega gota-a-gota na cultura do arroz. No mesmo dia, às 10h00, arranca o III Congresso Ibérico Agropecuário, no Auditório Companhia das Lezírias.

Às 15h00 do mesmo dia 6 de setembro, tem lugar a apresentação do Projeto Conjunto de Internacionalização 2023/2025 da Portugal Fresh. É na Tenda Portugal Fresh.

No dia 7 de setembro, às 10h00, acontece uma Conferência internacional dedicada à “Produção de Cereais ao nível Mundial”. É no Auditório Companhia das Lezírias.

Rega
No dia 7 de setembro, às 14h30, a consultora Consulai organiza um debate sobre “Água e Agricultura: O que fazer em cenários de escassez?”. É no Auditório Companhia das Lezírias na AGROGLOBAL.

Nesse dia, também às 10h00 mas na Tenda Portugal Fresh, decorrerá um workshop sobre “Hortifrutichallenges – Projetos inovadores da iniciativa emblemática Transição Agro-energética”.

Debate sobre “Água e Agricultura"

Ainda no dia 7 de setembro, às 14h30, a consultora Consulai organiza um debate sobre “Água e Agricultura: O que fazer em cenários de escassez?”. É no Auditório Companhia das Lezírias.

Por sua vez, o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura organiza uma sessão na AGROGLOBAL sobre “Os Dados na Agricultura”. Vai realizar-se a 11 de setembro, às 10h30, na sala Tejo, nas instalações do CNEMA, em Santarém.

A entrada na feira AGROGLOBAL é gratuita, mas é exclusiva para profissionais.

Em Portugal há 259 mil explorações agrícolas, 3,6% das quais de grande dimensão e que asseguram 60% do valor de produção.

A população total empregada em Portugal está calculada em 5140,9 mil pessoas. Os que trabalham na agricultura, pecuária, caça, silvicultura e pesca representam 2,9%, diz o INE. Desde 2011, o setor primário perdeu cerca de 43 mil empregos.

Por sua vez, na União Europeia (UE-27), no 2º trimestre de 2024 havia cerca de 6,9 milhões de pessoas empregadas na Agricultura, Floresta e Pesca, o que representa 3,3% do total do emprego.