Paquistão em choque: mais de 20 mortos após forte tempestade de neve

Milhares de turistas ficaram presos na neve após um forte nevão na cidade montanhosa de Murree, Paquistão. Infelizmente, este evento meteorológico resultou em tragédia, causando a morte de pelo menos 20 pessoas. Confira as imagens impressionantes!

Nos últimos dias, os meios de comunicação social paquistaneses mostravam imagens de milhares de pessoas a desfrutar da neve. Mas, na sexta-feira, o estado do tempo começou a ficar agreste e foi noticiado que os turistas estavam a ficar presos na neve.

Com a neve e descida acentuada das temperaturas em Murree, cidade montanhosa localizada na província de Punjab (Paquistão) e que chegou a registar uns gélidos -8 ºC, cerca de 1000 viaturas ficaram presas na neve, tal como os turistas que, apressados para lá se tinham dirigido para ver o nevão no topo da colina. Fotos e vídeos dos media mostram veículos encalhados e com neve empilhada nos tejadilhos.

Este evento meteorológico acabou em tragédia, com a morte de pelo menos 22 pessoas. Os militares ainda conseguiram resgatar mais de 300 pessoas, mas, infelizmente, entre as vítimas mortais estavam 10 crianças que sucumbiram à hipotermia.

Apesar dos militares terem resgatado mais de 300 pessoas, houve pelo menos 20 pessoas que, infelizmente, não resistiram ao frio e à neve.

O Primeiro-Ministro Imran Khan expressou o seu choque com as "mortes trágicas" dos turistas, observando como a queda de neve e a "pressa em prosseguir sem verificar as condições meteorológicas apanharam a administração distrital desprevenida".

Segundo um porta-voz do exército, os engenheiros e as tropas militares começaram entretanto a desobstruir as estradas que conduzem a Murree. No sábado, estas ocorrências trágicas levaram as autoridades a declarar a região como área de catástrofe.

Além dos turistas, também a população local teve de enfrentar graves problemas tais como a falta de gás e água. Cobertores e comida foram fornecidas aos que estavam presos na neve, enquanto que aqueles que conseguiram chegar à cidade, situada a 2.300 metros acima do nível do mar, receberam abrigo em edifícios governamentais e escolares.
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