Quer ser nobre por um dia? O Palácio de Queluz abre as portas da corte no próximo sábado

Pronto para entrar na corte? Não precisa de título nobre — basta curiosidade, bom humor e vontade de explorar um dos palácios mais belos de Portugal.

Palácio Nacional de Queluz
Uma experiência diferente. Foto: Parques de Sintra

E se, por um dia, trocasse os jeans por um casaco de brocado, o telemóvel por um leque e o passo apressado por um passeio de corte? No coração de Queluz, onde os salões ainda ecoam os passos dos reis e rainhas de outros séculos, há uma proposta irrecusável: uma visita encenada que o convida a mergulhar na rotina luxuosa da corte portuguesa do século XVIII.

Esqueça os museus onde só se pode olhar. Aqui, entra-se na história com todos os sentidos: a música dança no ar, as personagens falam consigo, e até o chão parece conspirar para que se sinta parte do enredo.

Num sábado de junho, o Palácio Nacional de Queluz transforma-se num palco vivo, com drama, etiqueta, intrigas palacianas… e até umas boas gargalhadas.

“Nesta visita encenada ao Palácio Nacional de Queluz, voltamos no tempo para mergulhar na vida e nos rituais da corte portuguesa do século XVIII. Entre música, dança, histórias reais e personagens de época, percorreremos os espaços nobres e íntimos do palácio, guiados por figuras que parecem ter saído diretamente do tempo dos reis”, informam os responsáveis.

Uma manhã para recordar as tradições da corte

Quer saber mais? A experiência acontece no dia 28 de junho, às 10:30 h, e dura cerca de duas horas. É organizada pela Peddy+, que promete mais do que uma simples visita guiada — é quase um bilhete dourado para um dia na vida da realeza.

Desde os salões sumptuosos até aos recantos mais discretos do palácio, vai encontrar-se rodeado por personagens em trajes de época, tão credíveis que vai jurar que vieram diretamente do tempo de D. Maria I.

E já que falamos da realeza, convém lembrar que o Palácio de Queluz foi, durante mais de dois séculos, um dos principais palcos da monarquia portuguesa.

A “Versalhes portuguesa” onde a realeza viveu, conspirou e dançou

Conhecido como a “Versalhes portuguesa”, o Palácio Nacional de Queluz é uma das mais belas expressões do estilo rococó em Portugal. Construído no século XVIII como casa de veraneio para o infante D. Pedro de Bragança — que viria a casar com a rainha D. Maria I — rapidamente se transformou numa das residências favoritas da família real.

Os seus salões espelhados, escadarias monumentais e jardins geométricos foram palco de bailes, encontros diplomáticos e também de disputas e dramas palacianos.

O palácio é um dos ex-líbris do património nacional, com jardins que fazem parte da Rota Europeia dos Jardins Históricos desde 2020.

Hoje, este palácio não é apenas um monumento: é um pedaço vivo de história, cuidadosamente restaurado e aberto ao público, onde o esplendor de outros tempos continua a fascinar quem por lá passa.

Uma experiência a não perder

Durante a visita, vai descobrir como se aprendia etiqueta, como se conspirava nos bastidores dos jantares da corte e que música embalava os serões nobres. Haverá danças de salão, música ao vivo, histórias, curiosidades escondidas e até um ou outro momento de improviso. É uma espécie de novela de época, mas com o espetador no centro da cena.

Palácio Nacional de Queluz
já conhece a Versalhes portuguesa? Foto: Parques de Sintra

“Descubra como se vivia, aprendia, celebrava e conspirava numa das mais belas residências reais do país. Um programa para toda a família, cheio de encanto, requinte e muitas surpresas”, garante a organização.

O ponto de encontro é na entrada principal do Palácio de Queluz, e os bilhetes custam 18 euros para adultos e 15 euros para crianças até aos 12 anos. As inscrições fazem-se online, de forma simples e rápida.