Quais são os 5 países mais pequenos do mundo?

Se pensarmos nos maiores países do planeta, provavelmente todos conseguiríamos citar alguns deles: Rússia, Canadá, China, Estados Unidos ou Brasil seriam os melhores exemplos. Mas sabe quais são os estados mais pequenos? Nem sempre o maior se destaca: estes pequenos territórios estão repletos de património, história e paisagens surpreendentes.

Estes são os países mais pequenos do mundo

Este ranking é composto por pequenos estados soberanos e, se tivéssemos em conta várias regiões com um certo grau de independência política, a lista seria diferente. A título de curiosidade, nenhum dos 5 países mais pequenos do planeta ultrapassa a área total da cidade de Madrid, que ronda os 604 km². No entanto, certamente irão surpreendê-lo.

Cidade do Vaticano

Com apenas 0,44 quilómetros quadrados e menos de 800 habitantes, a Cidade do Vaticano é o país mais pequeno do mundo, embora na verdade seja uma cidade-estado localizada dentro de Roma. Sede oficial do Papa da Igreja Católica desde 1377, não foi declarado estado independente até ao Tratado de Latrão de 1929.

Apesar do seu pequeno tamanho, pode-se passar horas a admirar a sua magnífica praça e a magnífica colunata que a rodeia, a Basílica de São Pedro, o edifício religioso mais importante do mundo, sede da Igreja Católica, e os Museus do Vaticano. A língua oficial é o latim e 75% dos seus habitantes pertencem ao clero.

Mónaco

Não vamos muito longe, especificamente para a Côte d'Azur, que faz fronteira com a Itália e a França. No entanto, o segundo país mais pequeno do mundo é totalmente diferente do Vaticano. Com cerca de 35 mil habitantes ricos e uma área de 2,02 quilómetros quadrados, o Mónaco é um microestado densamente povoado. É considerado um dos lugares mais luxuosos e exclusivos do planeta.

Os seus hotéis, o circuito de Fórmula 1 e o Casino de Monte Carlo são bastante conhecidos. Além disso, pode desfrutar de vários jardins espetaculares e de um centro histórico desconhecido e encantador com ruas estreitas típicas desta região do Mediterrâneo. A título de curiosidade, foi governado pelos genoveses desde a época medieval e pela família Grimaldi desde 1297, e em 1911 tornou-se uma monarquia constitucional.

Nauru

Teremos que ir ao outro lado do globo para explorar o terceiro país mais pequeno do mundo e a primeira ilha. Este pequeno estado da Micronésia, localizado no meio do Pacífico, estende-se por um atol de coral baixo, com uma planície costeira fértil. A sua área é de cerca de 21 quilómetros quadrados, com uma população de cerca de 11.500 habitantes.

Foi um protetorado britânico, um protetorado australiano e foi ocupado pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, até se tornar independente da Austrália em 1968 como uma república. Yaren é a cidade mais importante, mas oficialmente não existe capital. Na língua local, Nauru significa “Vou à praia”.

Tuvalu

Não saímos do Pacífico para visitar o quarto país desta lista, mas desta vez iremos para a Polinésia, destino que está na moda. Tuvalu é um arquipélago formado por quatro recifes de coral e cinco atóis que totalizam uma área de 26 quilómetros quadrados, habitados por cerca de 12 mil pessoas. A sua capital é Funafuti.

É um local ideal para os amantes do mergulho. A altitude máxima acima do nível do mar é de 5 metros, e infelizmente estas ilhas ficaram conhecidas pelo possível desaparecimento de várias delas em poucas décadas devido à subida do nível do mar. Este pequeno estado é muito dependente do mundo exterior, e praticamente não possui recursos próprios. Além disto, tem acessos muito difíceis.

San Marino

Para fechar este ranking voltamos à península italiana, onde está localizado o estado soberano mais antigo do mundo, fundado no ano 300 d.C. Estamos a falar de San Marino, um pequeno país inserido em Itália, a pouco mais de 10 km da costa do Adriático e a 150 km de Florença. Abrange 61,2 quilómetros quadrados, com uma população de cerca de 34 mil habitantes. Como pode imaginar, a língua oficial é o italiano.

Este cantinho surpreende todos aqueles que o visitam, pois além de ser um grande exemplo de arqueologia política, o seu minúsculo território abriga três marcos incluídos na lista do Património Mundial: o centro histórico de San Marino, Borgo Maggiore e o Monte Titano, berço do país. A título de curiosidade, não tem fronteiras de acesso propriamente ditas nem moeda própria: utiliza o euro.