Dupla Lua Cheia em agosto: será um acontecimento único, eis porquê e quando!

A Lua Cheia está de volta, e desta vez será 'Superlua'. Neste artigo, todos os pormenores sobre o evento de agosto, que será duplo. Eis porquê!

lua cheia
A Lua Cheia de agosto está a caminho.

A Lua Cheia, a oitava do ano, está prestes a regressar. Desta vez será 'Superlua' e haverá também um fenómeno curioso: será "dupla". Neste artigo, veremos porquê. Antes de mais, recordemos o que acontece quando há uma Lua cheia: nesse momento, o hemisfério lunar que é iluminado pelo Sol é totalmente visível a partir da Terra. A Lua está, nesse momento, em oposição ao Sol.

Entre dois momentos de Lua cheia decorrem, em média, 29 dias, 12 horas e 44 minutos, um intervalo de tempo a que se chama mês sinódico, ou lunação, ou mês lunar. Trata-se de uma média, pois há irregularidades no movimento da Lua, e é o tempo que a Lua leva para realinhar a sua posição com o Sol e a Terra novamente.

Lua Cheia em agosto de 2023: quando

Em agosto, a Lua cheia chegará no primeiro dia do mês. No dia 1 de agosto, haverá a espetacular Lua Cheia, que iluminará as noites de verão. O espetáculo está assegurado, embora o brilho do satélite terrestre torne mais difícil a observação das estrelas cadentes, que já são visíveis nesta altura do ano, em antecipação do grande pico das Perseidas, a tão esperada "chuva de São Lourenço".

Uma Lua dupla: eis porquê

Em agosto, haverá uma particularidade muito curiosa: haverá nada menos do que duas luas cheias. A Lua Cheia de 1 de agosto será, de facto, seguida pela lua Cheia de 31 de agosto. Num único mês teremos, portanto, duas luas cheias, um acontecimento que não se repete todos os anos.

Será uma 'Superlua'

A Lua Cheia de 1 de agosto, assim como a de 31 de agosto, será uma 'Superlua', ou melhor, uma "Lua Cheia no perigeu". A palavra "Superlua" não é um termo científico oficial, mas tem sido usada nos últimos anos a nível mediático para se referir a uma 'Lua cheia no perigeu', ou seja, uma Lua cheia que ocorre no momento de máxima proximidade entre a Lua e a Terra.

No decurso de um ano, a distância entre a Lua e a Terra varia entre um mínimo de 356 400 km (momento designado por perigeu) e um máximo de 406 700 km (apogeu). Esta variação não é suficientemente grande para ser apreciada de forma evidente pelo olho humano, mas pode ser apreciada se tivermos referências ou utilizarmos telescópios. Quando há uma "Superlua", o satélite da Terra pode parecer maior e mais brilhante se for observado com pontos de referência. A razão pela qual a distância Terra-Lua varia ao longo do ano deve-se ao facto de a Lua girar em torno da Terra numa órbita ligeiramente elíptica.