Acha que já viu tudo? Parece uma ilha grega, mas fica a uma hora de Lisboa

Se está a pensar em fazer as malas para Ibiza ou sonha com aquele mergulho nas ilhas gregas, talvez seja melhor olhar primeiro para o mapa de Portugal. A cerca de uma hora de Lisboa, no coração do Parque Natural da Arrábida, encontra-se um dos maiores tesouros da nossa costa.

Eleita pela ‘European Best Destinations’ como a melhor praia da Europa em 2017, esta pequena maravilha continua, ainda hoje, a fazer frente a destinos de capa de revista. A ‘TimeOut Lisboa’, por exemplo, voltou a destacá-la como uma das mais belas da Europa — e com razão. Já a revista ‘Versa’ garante que “este recanto é uma prova de que o paraíso pode estar mesmo à nossa porta”. Aliás, este destino surgiu em destaque recentemente por ser mesmo uma das praias favoritas de Viktor Gyökeres, jogador do Sporting.

Este ano, Galapinhos mantém a sua reputação de praia intocada e apaixonante. Não é à toa que continua a ser recomendada por publicações internacionais, como a ‘Travel & Leisure’, e promovida como um exemplo de turismo sustentável e de conservação ambiental.

Ainda assim, há quem não a conheça. Se é o seu caso, está na hora de mudar isso. Porquê? Porque Galapinhos combina o melhor dos dois mundos: um ambiente natural e quase selvagem, com uma beleza que parece saída de um postal das Maldivas.

Um paraíso entre o azul do mar e o verde da serra

O cenário? Uma baía de águas cristalinas e calmas, com tons de azul que variam entre o turquesa e o esmeralda, rodeada por encostas verdes e vegetação mediterrânica. O areal é fino e claro, e apesar de a água não ser propriamente morna (sim, é o Atlântico), é perfeita para um mergulho revigorante em dias quentes.

Se é daqueles que gosta de silêncio e de fugir às multidões, então este é o seu lugar. Galapinhos não tem a confusão de Carcavelos nem a banda sonora constante das praias urbanas. Aqui, o som predominante é o das ondas e das gaivotas. Simples e puro.

Como chegar, o que levar e por que vale a pena o esforço

Mas nem tudo são facilidades — e talvez isso ajude a manter este paraíso mais resguardado. É que o acesso à praia não é direto.

Pode optar por um trilho natural que começa junto à estrada da serra, ou, se estiver com espírito aventureiro, atravessar a vizinha Praia dos Galapos pelas rochas. Acredite: o esforço compensa. Aliás, até sabe melhor chegar assim, com aquela sensação de descoberta. É quase como um segredo que se desvenda a cada passo.

Durante a época balnear, Galapinhos conta com vigilância e um pequeno bar de apoio — nada de luxos, mas o suficiente para uma bebida fresca ou um petisco rápido. Ainda assim, se quer ficar a tarde inteira, leve um farnel e uma garrafa de água. E protetor solar, claro.

Outro ponto a favor? Apesar da crescente popularidade, continua a ser uma praia relativamente tranquila, especialmente durante a semana. Nos fins de semana de verão, já sabe: chegue cedo ou prepare-se para estacionar longe e fazer uma bela caminhada.

Antes de comprar aquele voo para as Cíclades, pense duas vezes. Às vezes, o paraíso está mais perto do que imagina — e, neste caso, fala português.