22% das empresas tecnológicas não têm sustentabilidade como prioridade

Um estudo realizado pela Schneider Eletric, em parceria com a 451 Research, Forrester e Canalys, apontou que 22% das empresas do setor tecnológico não consideram as ações sustentáveis como foco, embora possam ter determinadas iniciativas de eficiência para melhorar determinadas operações específicas.

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Estudo recente da Schneider Electric demonstrou que 22% das empresas da área das Tecnologias da Informação (TI) não consideram a sustentabilidade como foco, embora possam ter algumas iniciativas de eficiência para melhorar determinadas tarefas e resultados operacionais.

A Schneider Electric lançou recentemente três estudos independentes para averiguar a maturidade das iniciativas de sustentabilidade nas organizações de Tecnologias de Informação (TI) e Data Center. Nestes estudos, procurou perceber-se também de que modo estas organizações estão a incluir essas iniciativas nos seus processos de trabalho e orgânica operacional.

A 451 Research, Forrester e Canalys foram responsáveis por recolher os dados, de forma independente, para mais de 3000 participantes a nível internacional. Privilegiou-se um levantamento das organizações de vários segmentos e com diferentes dimensões.

Muitas empresas ainda não consideram ações com base na sustentabilidade

As investigações levadas a cabo pela Schneider Electric demonstraram que existe uma grande discrepância entre o facto de as empresas pensarem que estão a implementar programas de sustentabilidade e o facto de o estarem a fazer realmente nas suas instituições.

Nos resultados apontados pela 451 Research, junto de 1100 profissionais de TI, verificaram que apenas 26% dos mesmos, consideraram ter um programa de sustentabilidade completo, que englobasse toda a infraestrutura. Destes, apenas 14% estavam efetivamente a levar a cabo ações para implementar os programas.

O Vice-Presidente Executivo da Divisão da Segurança Energética da Schneider Electric, Panjak Sharma, exacerba que os data centers desempenham um papel crítico na condução da Eletricidade 4.0., o que acreditamos ser a chave para mudar a trajetória perante as alterações climáticas. Como indústria, temos a responsabilidade de impulsionar os nossos compromissos ambientais com extrema urgência”.

A análise identifica também que 22% das organizações ainda não abordam a sustentabilidade como foco principal, embora possam ter algumas iniciativas de eficiência para melhorar certas áreas específicas dentro das várias operações.

Estes dados foram considerados para determinar ações de sustentabilidade dentro das empresas de TI e data centers, procurando determinar as fases das mesmas relativamente ao alcance da “descarbonização do setor”.

Mostrar na COP27 o estado atual do setor das tecnologias e encontrar novos caminhos

Para isso, todos os resultados apontam para a necessidade da indústria priorizar a sustentabilidade com a utilização de data centers distribuídos e o uso da tecnologia de ponta com critério, e de forma mais eficiente e eficaz.

Diante desta situação, a Schneider está motivada em apresentar na COP27 (27º Conferência das Partes da ONU), que decorre até ao próximo dia 18 de novembro de 2022, no Egito, o modo como as corporações e negócios podem mobilizar os seus ecossistemas para causar impactes positivos mais duradouros para uma transição justa.

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Numa procura de implementação coletiva de medidas de transição para uma economia de baixo carbono, as empresas do setor das TI e data centers poderão, a médio prazo, potenciar áreas-chave da eletrificação, da digitalização, da eficiência energética e da circularidade.

Dentro desse quadro, a Schneider acredita que as empresas deverão comprometer-se, por exemplo, a combater a pobreza energética através da valorização da formação e das oportunidades empresariais em matéria de sustentabilidade.